sábado, 12 de setembro de 2009

CARAVANA 80 ANOS: Os Desbravadores de Londrina



Prepare-se para a grande estréia de uma das
exposições mais reveladoras de nossa História.


5 anos antes dos pioneiros, aconteceu o fato

mais instigante das nossas atuais realidades:


A CARAVANA DO DESBRAVAMENTO


Esqueça as narrativas do tipo «amassando o

barro
» ou de um aparente isolamento urbano.


Desde o início, a «franquia inglesa» de semear
civilizações, se fez presente: 80 anos antes dos

condomínios, a Cia. de Terras Norte do Paraná
erigiu, no meio da floresta, um empreendimento

colossal, preparando o cenário para os que aqui

vieram, muitos, munidos apenas de seus sonhos.


Nessa Exposição, o visitante vai se surpreender
com estilos-de-vida de seus Desbravadores, os

quais, mesmo sem os amplos recursos do que

acostumamos à chamar de Civilização, definiram.


Das Cartas de George Craig Smith, aos Mapas,

dos Animais da imensa Floresta Sub-Tropical,

aos Instrumentos do Desbravamento, esta é

a chance de entender melhor a sua LONDRINA.
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terça-feira, 7 de abril de 2009

PEGOU NO BREU!


PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Museu chama especialista para `salvar´ locomotiva

Arquiteto é chamado pela UEL para coordenar trabalhos de restauro e manutenção de antigas composições ferroviárias

07/04/2009 | 03:00 | Paulo Briguet

Está faltando um pedaço no coração de Londrina. É um pedaço com algumas toneladas de metal e memória; faz parte da história da cidade; recebeu de nossos avós o carinhoso apelido de “Maria Fumaça”. Há mais de dez anos, uma locomotiva Baldwin, de fabricação americana (Filadélfia, 1910), jaz no campus da UEL, de maneira improvisada, à espera de um maquinista – ou melhor, de um restaurador – que nunca chega.

Mas o sono da velha locomotiva – e de seu tender – parece estar chegando ao fim. Até o ano que vem, ela vai voltar ao seu habitat natural, o pátio da antiga estação ferroviária de Londrina, hoje sede do Museu Histórico da UEL. Restaurada, a locomotiva vai se unir aos dois carros de passageiros que já estão no pátio do museu – e voltar a ser um trem na estação.

Em janeiro, a UEL convidou o arquiteto Christian Steagall-Condé para ajudar na elaboração do novo plano diretor do Museu Histórico. A primeira missão de Christian é recuperar a locomotiva, o tender e os dois carros de passageiros. Ele é o homem talhado para a tarefa: desde criança, um apaixonado estudioso de trens e ferrovias.

Numa primeira etapa, a locomotiva será retirada da prefeitura do campus da UEL e levada às antigas instalações do Instituto Brasileiro do Café (IBC), onde ainda existem trilhos de bitola métrica e uma doca seca. Lá, o velho equipamento passará por um restauro “de funilaria e pintura”.

O trem do museu já passou por várias estações; nem sempre as coisas andaram nos trilhos. O arquiteto comenta: “Fracassaram todas as tentativas anteriores de recuperar esse patrimônio ferroviário. O que me dá uma vantagem estratégica: já sei o que não devo fazer”.

E o que se deve evitar, segundo o assessor do museu, é um “restauro mutilante”. Não se pode restaurar uma múmia egípcia com esparadrapo da farmácia da esquina; o trem do museu deverá receber intervenções técnicas e precisas, que não comprometam a identidade e a integridade da composição. “Vamos usar critérios técnicos para evitar a perfumaria e a uma cosmética profunda demais”, diz Christian Steagall-Condé.

Depois de passar por uma fase de restauro e manutenção, a locomotiva será levada ao pátio do museu – o que deve acontecer no início de 2010. Atualmente, a “Maria Fumaça” está bem deteriorada – além do período na UEL, passou quase 30 anos em exposição num parque público de Jundiaí (SP).

Como especialista em trens, Steagall-Condé garante que a velha máquina Baldwin pode, um dia, voltar aos trilhos. Isso mesmo: a locomotiva tem chance de “voltar à vida” para trajetos turísticos. “Com as intervenções adequadas, esse ‘fóssil’ ferroviário é capaz de andar outra vez”, diz Christian. Segundo ele, a composição tem autonomia para uma viagem até Maringá, sem paradas para reabastecimento.

É. Parece que a Maria Fumaça ainda tem lenha para queimar. Aguardemos as próximas estações.

Centenária, máquina vai ficar na antiga estação

Em 2010, a locomotiva Baldwin completa 100 anos de fabricação. Será a data ideal para levá-la, já restaurada, ao pátio da antiga estação ferroviária de Londrina, hoje Museu Histórico “Padre Carlos Weiss”.

O arquiteto Christian Steagall-Condé diz que a locomotiva hoje guardada no campus da UEL jamais passou por Londrina quando estava em funcionamento. Circulou na região de Bauru (SP). Mas, para o especialista, isso não diminuiu em nada o valor histórico do equipamento. A locomotiva utiliza a mesma bitola das máquinas que passavam pelo Norte do Paraná na época da colonização.

Fabricada na Filadélfia (EUA), no começo do século 20, a Baldwin representa o que havia de mais avançado em termos de tecnologia na sua época. “Era a nave espacial da época”, compara o arquiteto.

A diretora do Museu Histórico, Angelita Marques Visalli, informa que a instituição negocia parcerias com empresários locais para custear o projeto de restauro e manutenção do trem. A Sociedade dos Amigos do Museu (SAM) também participa da busca por recursos. “A locomotiva, assim como o prédio do museu, é um patrimônio que tem uma relação afetiva e emocional com a cidade”, afirma a professora Angelita.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

TÚNEL PÚBLICO DE ACESSO


José Francisco da Rocha Pombo, o homenageado em praça

Uma pequena "baixa" no fluxograma de público visitante do Museu: Na recuperação do projeto original da Praça Rocha Pombo, feita pela Prefeitura Municipal de Londrina a empresa FW Construções Civis, vencedora da licitação, acabou fechando a elegante escalinata de acesso ao Museu Histórico da UEL, com a adição de uma Laje de Cobertura, gramando por cima e instalando quatro "respiros", no nível da praça.

A construtora iniciou essas obras no inicio do mês de julho, com término previsto para 120 dias, mas o cronograma atrasou para janeiro de 2009. O valor do investimento é de R$ 541.049,81, com recursos do Ministério do Turismo e contrapartida do município, porém, esse fechamento do acesso não contemplou demandas de impermeabilização dessa laje adicionada, criando um novo problema: Infiltrações generosas após quaisquer chuvas, tornam o espaço remanescente em um ambiente insalubre, pois os "respiros", foram dimensionados aquém das necessidades (teriam que existir em pelo menos dez unidades, ao invés das quatro contruídas) e os arrimos não possuem geo-mantas ou mantas impermeabilizantes, como o indicado em obras desse tipo.

A Prefeitura de Londrina, através da Secretaria de Obras, já esteve no Túnel de Acesso inspecionando a ocorrênca em companhia da FW Construtoções Civis, a qual se comprometeu em recuperar a falha.
Esse espaço remanescente, abaixo da cota da Rua Benjamim Constant e com cerca de 12Om², poderá se tornar um dos locais chave, para a atração de visitantes e do Trade Turístico de Londrina, graças à um projeto de mobiliário museográfico concebido pelo Arquiteto e Designer Christian Steagall-Condé.

O proejto já está "na manga" da Diretora do Museu Histórico de Londrina, a historiadora Angelita Visalli, o qual será apresentando em breve à S.A.M. (a Sociedade Amigos do Museu, ONG que atua no apoio direto e indireto das ações do Museu Histórico de Londrina) para a discussão dos detalhes e após isso, será elaborada uma maquete para a imprensa, com as consultas aos potenciais patrocionadores da atração.

Nas estimativas do arquiteto, a nova atração gerará um número de visitantes entre oito e quinze vezes maior que os índices atuais de pessoas que se dirigem á elegante ex-Estação Ferroviária, devendo custar o equivalente à R$275.OOO,ºº.

PS: A praça leva o nome do professor paranaense José Francisco da Rocha Pombo nascido em Morretes, a 4 de dezembro de 1857. Era filho de Manuel Francisco Pombo e de Angélica da Rocha. Em 16 de março de 1933 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, na vaga de Alberto de Faria. Bastante adoentado não chegou a tomar posse da cadeira nº 39. Escritor, jornalista, professor, poeta e historiador, iniciou-se cedo no jornalismo ao fundar e dirigir "O Povo", em cujas páginas fez as campanhas abolicionista e republicana. Sua colaboração se estendeu a outros órgãos da então província, pela qual foi eleito deputado provincial em 1886. Mudou-se em 1897 para a Capital Federal, continuando a exercer as profissões de jornalista e de professor. Ingressou por concurso na congregação do Colégio Pedro II e lecionou, também, na Escola Normal. No Paraná fundaria, em 1912, a Universidade, de vida efêmera. Em 1900 foi Rocha Pombo admitido como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Morreu no Rio de Janeiro em 26 de junho de 1933 aos 76 anos.

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DIA DA POSSE NO MUSEU


Graaaande dia! Assumo meu cargo de "Arquiteto do Museu", com dus missões principais, uma de curtíssimo prazo, na recuperação da Locomotiva da Baldwin que está depositada no campus da UEL e, de quebra, recuperação dos dois Carros Belgas que estão ambientados na plataforma da Estação Ferroviária da R.V.P.S.C. a Rede de Viação São Paulo - Paraná, onde é o meu local de trabalho nesse início de 2009.

CLUES...