quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

TÚNEL PÚBLICO DE ACESSO


José Francisco da Rocha Pombo, o homenageado em praça

Uma pequena "baixa" no fluxograma de público visitante do Museu: Na recuperação do projeto original da Praça Rocha Pombo, feita pela Prefeitura Municipal de Londrina a empresa FW Construções Civis, vencedora da licitação, acabou fechando a elegante escalinata de acesso ao Museu Histórico da UEL, com a adição de uma Laje de Cobertura, gramando por cima e instalando quatro "respiros", no nível da praça.

A construtora iniciou essas obras no inicio do mês de julho, com término previsto para 120 dias, mas o cronograma atrasou para janeiro de 2009. O valor do investimento é de R$ 541.049,81, com recursos do Ministério do Turismo e contrapartida do município, porém, esse fechamento do acesso não contemplou demandas de impermeabilização dessa laje adicionada, criando um novo problema: Infiltrações generosas após quaisquer chuvas, tornam o espaço remanescente em um ambiente insalubre, pois os "respiros", foram dimensionados aquém das necessidades (teriam que existir em pelo menos dez unidades, ao invés das quatro contruídas) e os arrimos não possuem geo-mantas ou mantas impermeabilizantes, como o indicado em obras desse tipo.

A Prefeitura de Londrina, através da Secretaria de Obras, já esteve no Túnel de Acesso inspecionando a ocorrênca em companhia da FW Construtoções Civis, a qual se comprometeu em recuperar a falha.
Esse espaço remanescente, abaixo da cota da Rua Benjamim Constant e com cerca de 12Om², poderá se tornar um dos locais chave, para a atração de visitantes e do Trade Turístico de Londrina, graças à um projeto de mobiliário museográfico concebido pelo Arquiteto e Designer Christian Steagall-Condé.

O proejto já está "na manga" da Diretora do Museu Histórico de Londrina, a historiadora Angelita Visalli, o qual será apresentando em breve à S.A.M. (a Sociedade Amigos do Museu, ONG que atua no apoio direto e indireto das ações do Museu Histórico de Londrina) para a discussão dos detalhes e após isso, será elaborada uma maquete para a imprensa, com as consultas aos potenciais patrocionadores da atração.

Nas estimativas do arquiteto, a nova atração gerará um número de visitantes entre oito e quinze vezes maior que os índices atuais de pessoas que se dirigem á elegante ex-Estação Ferroviária, devendo custar o equivalente à R$275.OOO,ºº.

PS: A praça leva o nome do professor paranaense José Francisco da Rocha Pombo nascido em Morretes, a 4 de dezembro de 1857. Era filho de Manuel Francisco Pombo e de Angélica da Rocha. Em 16 de março de 1933 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, na vaga de Alberto de Faria. Bastante adoentado não chegou a tomar posse da cadeira nº 39. Escritor, jornalista, professor, poeta e historiador, iniciou-se cedo no jornalismo ao fundar e dirigir "O Povo", em cujas páginas fez as campanhas abolicionista e republicana. Sua colaboração se estendeu a outros órgãos da então província, pela qual foi eleito deputado provincial em 1886. Mudou-se em 1897 para a Capital Federal, continuando a exercer as profissões de jornalista e de professor. Ingressou por concurso na congregação do Colégio Pedro II e lecionou, também, na Escola Normal. No Paraná fundaria, em 1912, a Universidade, de vida efêmera. Em 1900 foi Rocha Pombo admitido como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Morreu no Rio de Janeiro em 26 de junho de 1933 aos 76 anos.

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